É muito usual dizer-se hoje em dia que "não há ninguém insubstituível"... Não posso concordar completamente com esta afirmação, pois cada ser é único e penso que esta forma de pensar banaliza, de certa forma, a importância de cada um nós e da nossa individualidade, como parte deste mundo. No entanto, não quer dizer que esta expressão não se aplique em alguns aspectos da nossa vida, mas isso já é outro assunto.
Indo ao que realmente interessa, há sempre um vazio com a ausência de alguém, ou mesmo, vários tipos de vazio, como aqueles que o estilista António Augustus deixará para sempre desde o passado dia 20 de Abril , data em que partiu...
Vazio na moda nacional e internacional com a sua marca única, vazio junto dos seus pares no mundo da moda, vazio nos seus familiares, vazio nos amigos e a todos quantos tiveram o privilégio de privar com ele, vazio profissional e pessoal...
Não há ninguém substituível e sem dúvida que António Augustus é daqueles que "por obras valerosas se vão da lei da morte libertando...", como escreveu Luís de Camões nos Lusíadas.
Por parte deste singelo blog e da sua autora, aqui deixo sentidas condolências...
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